28 de mar. de 2011

Começando

Efetivamente nossa maneira de viver mudou e muito como resultado de uma adaptação necessária, de um ajustamento lógico e oportuno sendo assim, fazer concessões aos novos costumes sem, contudo, perder o respeito pela tradição.


Uma coisa porém é certa: nunca as boas maneiras foram tão necessárias quanto agora. Bons hábitos de correção e elegância nos obrigam a observar a Etiqueta, observar a matéria equivale a procurar aprender as normas, o que é ao mesmo tempo, uma prova de superioridade de espírito e de confiança na própria capacidade de adquirir novos conhecimentos (ou hábitos) e coloca-los em pratica.

Algumas regras devem ser aprendidas de cor, como qualquer lição. Aprender a guarda-las é descobrir suas graduações e esforçar-se por aplicá-las até adquirir inteira naturalidade. A polidez passará rapidamente a fazer parte da nossa própria personalidade, suavizando as arestas, corrigindo hábitos, enfim aprimorando o lado amável, cordial e simpático que existe em todos nós sob uma falsa camada de indiferença ao charme das boas maneiras. Assim, uma vez vencidos os obstáculos iniciais, teremos conseguido ser nós mesmos, mas, favoravelmente melhorados.

Não pense nem por um minuto que as regras vão obrigá-lo a sair por ai beijando todo mundo, lisonjeando uns e outros. As pessoas podem se bem educadas e sociáveis ao mesmo tempo em que mantêm uma atitude positiva, simpática e natural. Alias jamais seremos verdadeiramente polidos se não conseguirmos ser simples, naturais e amáveis para com todos. As pessoas mais encantadoras são aquelas que parecem príncipes entre os príncipes e plebe em meio à plebe. Entendam. Digo que a cortesia se baseia na horizontalidade do relacionamento. Sejamos iguais, seja você sempre o menor em meio aos seus amigos, o solicito é sempre mais elegante sob qualquer ótica.

As regras só parecerão artificiais ao leitor na medida em que cada um não fizer um exame sincero de si próprio a fim de conhecer os seus deveres para consigo mesmo e para com o mundo que o cerca.

Concluindo, seguir-las sem perder o senso de equilíbrio é conquistar a liberdade e a segurança perante si mesmo e perante a sociedade.

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