15 de mar. de 2014

Boas maneiras no ambiente publico.

Todos os aspectos do comportamento humano têm importância, e revelam as boas maneiras ou a falta dela;  que não são outra coisa senão o respeito e reconhecimento entre as pessoas, é também um acordo para uma participação coletiva da qual depende o sucesso e a harmonia de todos. As normas da polidez não foram feitas para consumo exclusivo dos amigos, ou do relacionamento social. Por isso existem regras regendo todo o ciclo de nossas vidas.
Se costumamos ser sempre bem educados, por que os esforços nesse sentido cessariam nos ambientes públicos? Apenas porque a linha de conduta no trabalho/escola/faculdade faz parte de um sistema automatizado no qual são relações comerciais, sem tempo para perder com cortesias e amabilidades? Este é o tipo do conceito falso. Atualmente o trabalho passou a ser fator essencial não só de sobrevivência, como de realização para todos nós. Nessas circunstancias, o comportamento nos setores profissionais tornou-se fundamental.

O cumprimento do horário é uma questão de caráter.

Cumprimentar não quer dizer iniciar uma conversação. Um bom dia/boa tarde/boa noite/Até logo/ e suas derivações ditas num tom agradável e atencioso são mais do que suficiente. Evite as indiscrições. Se não houver nada amistoso para dizer agracie a todos com o seu silencio. A discrição é a palavra de ordem.
Quando precisar se ausentar, não invente, nem muito menos entre em confidencias e detalhes sobre sua vida. Explique-se corretamente e todos entenderão. 
Uma regra sobre todas: a vida no ambiente publico (no que diz respeito a relações e produção de trabalho/ escola ) e a vida privada de cada um nada têm em comum. São inteiramente distintas. Prestar serviços e trocar amabilidades não nos torna íntimos, mas bem educados. Pode-se ser polido e cordial sem perder a noção da distancia. Alias a posição ideal é o respeito mútuo.

Uma atitude clara e franca entre colegas de sexo oposto evita equívocos futuros.

 Procure ser atencioso e cordial.  Não deixe passar as ocasiões de prestar pequenos serviços. A reciprocidade será uma conseqüência.
Vista-se com elegância, sem exagero, evite o desleixo. Se a apresentação pessoal é importante para você, o é muito mais para o convívio social.
Não adquiria o hábito detestável de reclamar por tudo e por nada, não conteste por habito, nem muito menos faça comentários desagradáveis sobre a sua vida, o local onde trabalha e as pessoas com as quais convive, nem discuta sobre orientações recebidas. E não se irrite, nem se chateie por um simples não, ou por uma exigência a mais de trabalho. Não seja mal humorado e procure tratar bem a todos e, em conseqüência, receber igual tratamento. É da tolerância e das boas maneiras que depende, a boa convivência. Trate a todos com igual cortesia, prestando informações pedidas com clareza, sem demora e com entonação de voz agradável, dê prioridade ao que fala com você, abandone por um momento as suas atividades e olhe para quem lhe diz algo.
 Não obrigue as pessoas a sentirem as diferenças. Há dificuldades suficientes na rotina das horas de trabalho/escola/faculdade/cursos em comum. Aceite cada um as suas peculiaridades de comportamento, desde que os trabalhos corram satisfatoriamente.
Não demonstre o seu descontentamento; se houver necessidade de chamar a atenção, faça-o com respeito pela dignidade humana. Será uma chance a seu favor de resolver os desacertos e estima de todos. A indecisão, as insinuações e a arrogância corroem a autoridade e projetam uma imagem medíocre e desfavorável de sua pessoa.
Por outro lado, nem a sua pressa, nem o seu cansaço, ou a sua posição, nada, devem impedi-lo de concluir o seu dia com uma palavra de estímulo para com os outros.
Concluindo, qualquer que seja o seu lugar, não force suas atitudes. Mantenha uma posição firme e coerente, porém compreensiva e calma. Procure ser objetivo e claro sem impor seus pontos de vista exclusivamente pessoais. Reconhecer os próprios enganos e aceitar sugestões é uma prova de inteligência.
O bom gosto e a elegância não dependem do luxo. Aliás, estão quase sempre aliados à simplicidade. Temos o clássico: menos é mais.
E que Deus os ajude!


Nenhum comentário: