Todos os aspectos do comportamento humano têm
importância, e revelam as boas maneiras ou a falta dela; que não são outra coisa senão o respeito e reconhecimento entre as pessoas, é também um acordo para uma participação coletiva da qual depende o sucesso e a harmonia de todos. As normas da polidez não foram feitas para consumo
exclusivo dos amigos, ou do relacionamento social. Por
isso existem regras regendo todo o ciclo de nossas vidas.
Se costumamos ser sempre bem educados, por que
os esforços nesse sentido cessariam nos ambientes públicos? Apenas porque a
linha de conduta no trabalho/escola/faculdade faz parte de um sistema automatizado no qual são relações
comerciais, sem tempo para perder com cortesias e amabilidades? Este é o
tipo do conceito falso. Atualmente o trabalho passou a ser fator essencial não
só de sobrevivência, como de realização para todos nós. Nessas circunstancias,
o comportamento nos setores profissionais tornou-se fundamental.
O cumprimento do horário é uma questão de
caráter.
Cumprimentar não quer dizer iniciar uma
conversação. Um bom dia/boa tarde/boa noite/Até logo/ e suas derivações ditas
num tom agradável e atencioso são mais do que suficiente. Evite as indiscrições.
Se não houver nada amistoso para dizer agracie a todos com o seu silencio. A
discrição é a palavra de ordem.
Quando precisar se ausentar, não invente, nem
muito menos entre em confidencias e detalhes sobre sua vida. Explique-se
corretamente e todos entenderão.
Uma regra sobre todas: a vida no ambiente
publico (no que diz respeito a relações e produção de trabalho/ escola ) e a
vida privada de cada um nada têm em comum. São inteiramente distintas. Prestar
serviços e trocar amabilidades não nos torna íntimos, mas bem educados. Pode-se
ser polido e cordial sem perder a noção da distancia. Alias a posição ideal é o
respeito mútuo.
Uma atitude clara e franca entre colegas de sexo
oposto evita equívocos futuros.
Procure ser atencioso e cordial. Não deixe passar as ocasiões de prestar pequenos serviços. A reciprocidade será uma conseqüência.
Procure ser atencioso e cordial. Não deixe passar as ocasiões de prestar pequenos serviços. A reciprocidade será uma conseqüência.
Vista-se com elegância, sem exagero, evite o
desleixo. Se a apresentação pessoal é importante para você, o é muito mais para
o convívio social.
Não adquiria o hábito detestável de reclamar por
tudo e por nada, não conteste por habito, nem muito menos faça comentários
desagradáveis sobre a sua vida, o local onde trabalha e as pessoas com as quais
convive, nem discuta sobre orientações recebidas. E não se irrite, nem se
chateie por um simples não, ou por uma exigência a mais de trabalho. Não seja
mal humorado e procure tratar bem a todos e, em conseqüência, receber igual
tratamento. É da tolerância e das boas maneiras que depende, a boa convivência.
Trate a todos com igual cortesia, prestando informações pedidas com clareza,
sem demora e com entonação de voz agradável, dê prioridade ao que fala com
você, abandone por um momento as suas atividades e olhe para quem lhe diz algo.
Não
obrigue as pessoas a sentirem as diferenças. Há dificuldades suficientes na
rotina das horas de trabalho/escola/faculdade/cursos em comum. Aceite cada um
as suas peculiaridades de comportamento, desde que os trabalhos corram
satisfatoriamente.
Não demonstre o seu descontentamento; se houver
necessidade de chamar a atenção, faça-o com respeito pela dignidade humana.
Será uma chance a seu favor de resolver os desacertos e estima de todos. A
indecisão, as insinuações e a arrogância corroem a autoridade e projetam uma
imagem medíocre e desfavorável de sua pessoa.
Por outro lado, nem a sua pressa, nem o seu
cansaço, ou a sua posição, nada, devem impedi-lo de concluir o seu dia com uma
palavra de estímulo para com os outros.
Concluindo, qualquer que seja o seu lugar, não
force suas atitudes. Mantenha uma posição firme e coerente, porém compreensiva
e calma. Procure ser objetivo e claro sem impor seus pontos de vista
exclusivamente pessoais. Reconhecer os próprios enganos e aceitar sugestões é
uma prova de inteligência.
O bom gosto e a elegância não dependem do luxo.
Aliás, estão quase sempre aliados à simplicidade. Temos o clássico: menos é
mais.
E que Deus os ajude!
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