15 de abr. de 2013

A vida dele

Espero que coisas prováveis prevaleçam. Que eu viva muito o meu filho,mais ainda. Cotidiano. Portanto, espero também que ele se despeça de mim e não eu, dele. Nessas esperas e esperanças, eu alimento os dias com o que há de mais clichê, como acordar ao lado do Lucas e poder passar cada vez mais tempo na vida dele, que já não é a minha, mesmo ele ainda sendo dependente de mim. Acompanhá-lo na caminhada, mesmo que ainda nem saiba andar daquele jeito que eu acho que é o certo?!Sua comida, suas dores, seus olhares, suas vontades, suas decepções, suas conquistas. Tudo isso faz parte dessa história clichê que quero ter e viver, deixar registrado no blog. E se um dia ele ler, um dia como este, só que na vida dele(e não na minha), que ele tenha a certeza de que a melhor história que eu pude escrever contava algo sobre uma mãe que descobriu, no filho, a si própria.

É que a maternidade salta dos poros.

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