30 de dez. de 2012

Espero que o sol dispare em minha direção raios cansados, clareando a multidão sem vestes, sem máscaras. Espero que a lua reflita sobre mim uma intensa luz nem tanto metafísica, nem tanto sobrea instigando minha alma a exalar o que tem de bom.


Desejo que o vento sopre em meu rosto um bafo de realidade; e acabe com a indiferença, com tudo à minha volta, como gelo na lava.

Aspiro que o brilho das estrelas, destrua o que aliena e disperte o que hiberna em todo ser humano por milênios e milênios.

Que a responsabilidade com o planeta terra, e com tudo o que o habita, e com tudo que o habitará. Rogo ao, Cristo, que mais e mais pessoas despertem, e que eles unam suas forças e se façam perceber a dor ou o prazer; causado por cada ato ainda antes de cometer.

E que cada mariposa voe o mais alto que conseguir antes de morrer. Que o fio da vida não seja medido pela comparação ao alheio. Que o cheiro da terra molhada seja sentido cada vez e mais e mais vezes. Que a muralha que separa os corações seja pulverizada. E a cultura massificada e não banalizada. E que a vida não seja simplesmente a espera da morte. Que a vida não seja simplesmente a espera da morte. Que o meu grito ecoe pelos corredores vazios de uma escola em ruínas e seja ouvido cada vez mais alto nos morros, nos sertões e nosplanaltos. Que a vida não seja simplesmente a espera da morte. E que a vida não seja simplesmente a espera da morte



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