26 de mar. de 2013

Com o papai

Nos raros momentos em que não estou trabalhando, posso ser vista além da nossa IBL, em restaurantes ou cinemas – programas que gosto de fazer na companhia do Lucas .
Fomos  ver Uma Noite em 67 (de Ricardo Calil e Renato Terra), documentário sobre a final do terceiro Festival de Música Popular Brasileira, da Record. Entre os artistas que aparecem está Gil com 25 anos.
Sai de lá com uma questão: “Por que os artistas da minha geração não fazem o que eles faziam? Estou falando das minhas referências, como Moreno Veloso, Marcelo Camelo, Domênico..., os meninos e meninos das cucas maravilhosas que integram a geração Gospel..
A coisa na escrita é quase a mesma coisa...
Em busca de respostas, encontrei uma que aponta para as principais diferenças entre as épocas.
Foi conversando com o papai... ele é doce e sabe das coisas.
"Naquele tempo ( o tempo do documentário ) a música não era só entretenimento, o problema político era muito importante. Essa nova geração já nasceu sabendo dessa importância. E o que gosto de ver é esse rigor, suas coisas são sofisticadas, com grande poder de comunicação. Têm influência dessa velha escola sim, mas têm uma originalidade inacreditável. "

Escrevo pra complementar. Pra compartilhar.

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